Um cantor e dançarino, de 21 anos, denunciou à polícia, nesta quarta-feira (3/2), o vocalista do grupo de pagode Molejo, Anderson Leonardo, pelo crime de estupro, que teria acontecido no fim do ano passado. O rapaz, que diz ser empresariado por Anderson, afirma ter sido violentado sexualmente num quarto de motel em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Um boletim de ocorrência foi registrado na 33ª Delegacia de Polícia do Rio, no bairro de Realengo, que investiga o caso e afirmou em nota que chamará Anderson para prestar depoimento sobre as acusações.
O denunciante afirma que atendeu a um chamado do pagodeiro para uma reunião, na qual disutiriam uma situação desconfortável gerada, após o dançarino reclamar de ter uma bota danificada, quando foi usada pela esposa de Anderson. O jovem teria entrado no carro de Anderson, mas se surpreendeu, quando o veículo teve acesso a um motel.
Segundo publicou o Extra, ele disse que, ao perceber seu constrangimento, o pagodeiro teria dito: "Calma, é uma reunião sigilosa que pode mudar sua carreira". O rapaz narra que, ao chegar ao motel, Anderson Leonardo, então, teria dado as chaves do quarto para que ele abrisse a porta, o que foi negado. Em seguida, ele mesmo teria aberto a porta, e forçado o homem a desligar e largar o celular. Ele teria voltado a afirmar: "Calma que é uma reunião!".
Ainda de acordo com a publicação, Anderson Leonardo o empurrou na cama e ordenou que sentasse. O pagodeiro, então, teria tirado a roupa e deu dois tapas em seu rosto, forçando-o a ter relação sexual. A narrativa continua, com afirmação de mais agressões e xingamentos. O rapaz diz ter desmaiado. Quando acordou, conta que foi deixado numa rua próxima ao hotel.
O cantor Anderson Leonardo nega as acusações e afirma que provará sua inocência na Justiça. "[O cantor] nega as infames acusações que lhe são imputadas, as quais foram recebidas com grande surpresa, reforçando sua inocência, a qual tem certeza que será demonstrada no curso do inquérito policial", disse, através de nota.
O texto segue dizendo que Anderson conhece a suposta vítima e afirmando que o rapaz esteve em apresentações do cantor que teriam acontecido após o dia do suposto abuso.
Informa também que conhece a suposta vítima, mas jamais praticou os atos veiculados na imprensa. Inclusive, tem conhecimento que a suposta vítima já esteve presente em diversas apresentações artísticas do cantor, em ocasiões posteriores à falaciosa alegação, o que demonstra, claramente, que a narrativa publicada nunca ocorreu".
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