Cauã Mattos é aluno do 4º ano do ensino fundamental na Escola Parque Florestal. O garoto, de 9 anos, em sua vida escolar tem os passos acompanhados de perto pela mãe, a estudante de direito Tatiane Patrícia Santos. Ambos não conseguem esconder a alegria por saberem que, a partir do dia 16 de agosto, as unidades escolares voltam às aulas em regime semipresencial, de forma escalonada. O mesmo se estende às demais 101 escolas da rede municipal, que passam a receber em suas sedes os mais de 37,7 mil estudantes, distribuídos entre sede e costa.
Para Cauã, a escola faz com que se sinta mais ele mesmo. “Ela é quase tudo pra mim, porque a minha vida é quase a minha escola”, reconheceu. O afastamento compulsório ao qual a pandemia o submeteu foi lição dura. “Depois do Covid eu tive mais dúvidas; às vezes eu fico meio triste, às vezes eu durmo assim pensando ‘poxa, como vai ser quando eu voltar pra escola?’”, indagou-se.
Segunda (16/8), o jovem estudante vai responder por ele mesmo a essa pergunta. Ao seu lado, sua mãe comemora. “Ter ele de volta para escola é uma alegria imensa pra mim, porque além de aprender o que ficou vago pra ele no primeiro ano de pandemia, é ver a interação dele com os amigos, com os professores”, expressou.
Ao tempo em que manifesta felicidade, Cauã está ciente das limitações que a emergência da doença trouxe para o convívio socioeducativo. “Eu vou tirar muitas dúvidas, vai ser muito mais fácil de estudar, vou ver meus colegas, poder conversar mais de perto e sei que vou ter que me cuidar, não vou poder tirar a máscara e vou poder tirar minha dúvida com as professoras”, citando com propriedade alguns dos protocolos que regerão essa rotina.
Em visita à unidade, Tatiane declarou se sentir resguardada. “Chegar aqui e ver uma escola antiga como essa toda reformada, com a estrutura nova, toda adequada dentro dos protocolos, com toda segurança possível, equipe bem preparada, professores já com primeira e segunda doses, ou alguma delas, então a gente se sente muito segura”, declarou.
Para a mãe, durante os primeiros anos da pandemia, a escola abriu as portas não só da unidade, mas também do coração de cada profissional, e adentrou as casas das famílias de forma mais diária e constante. Segundo Tatiane, “a gente conseguiu interagir com a escola muito mais além do ensino, foi uma relação de amizade, de companheirismo, de troca de desabafos de momentos de angústia e eu acho que a professora nesse momento foi mais do que pró. Ela foi amiga, confidente, ela foi aquela pessoa que esteve ali de mãos dadas todos os dias, fora do seu horário de trabalho”, relatou.
Com o retorno ao convívio social híbrido propiciado pela escola, a Prefeitura de Camaçari está certa de continuar seu trabalho de auxílio a essas famílias, seja superando dias difíceis; seja dando sustentação pedagógica aos alunos da rede, de modo a fazê-los avançar em suas vidas. Como bem afirmou a mãe de Cauã, “com a equipe de professores daqui sempre dando apoio, a gente consegue se sentir um pouco mais abraçada”, afirmou.
Prédios de escolas requalificados, profissionais docentes e não docentes vacinados, vale merenda garantido, kit volta às aulas distribuídos, medidas de segurança na merenda, limpeza e 100% da frota do transporte escolar disponível são alguns exemplos da grande mobilização feita pela Seduc para ofertar ambiente seguro à comunidade escolar, além de acolhedor.
Créditos das fotos: divulgação/Tiago Pacheco
fonte: conexãocidade
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