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A empresa chinesa ByteDance terá nove meses para vender a operação do aplicativo para não ser banida do país

O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira (24/4), o projeto de lei que aprova a proibição do uso da plataforma de vídeos no país. Para o aplicativo não ser banido, a empresa Byte Dance – responsável por operar o aplicativo, precisa vender a operação americana da empresa em um prazo de até nove meses.

Dentro do prazo estipulado pela justiça americana, a empresa chinesa pode ter até três meses adicionais no trâmite do processo se a venda estiver em andamento. Um dos requisitos é que a compra deve ser feita por uma instituição americana ou sediada em um país “de confiança” dos americanos.

OUTROS CASOS

Em 2020, a Índia adotou medidas para restringir a plataforma de vídeos. Na época, a rede social e outras plataformas chinesas foram proibidas por conta de um confronto militar na fronteira indiana com a chinesa. O conflito abalou a relação das duas potências asiáticas.

QUANDO A PROIBIÇÃO ENTRARIA EM VIGOR 

Caso aconteça, o processo até uma eventual proibição deve levar ao menos 1 ano. Em caso de contestações judiciais, o tempo pode se estender ainda mais. Se banido por definitivo, aproximadamente 170 milhões de americanos vão perder o acesso à rede social. O aplicativo, por sua vez, não desaparecerá do celular, mas, sim, das lojas da Apple e do Google — o que impossibilitaria um usuário de baixá-lo.

Em nota, o TikTok afirma que contestará judicialmente a lei, que define como “inconstitucional”. “Acreditamos que os fatos e a lei estão claramente do nosso lado e que acabaremos prevalecendo”, disse o TikTok em um comunicado”.


fonte: Aratuon